Quem sou eu

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SOU ALVO DO AMOR DE DEUS E ELE É O ALVO DA MINHA ADORAÇÃO! Quem sou eu? De fato é uma boa pergunta, porque quase sempre me pego questionando justamente isso. Talvez eu seja alguém, que não é capaz de fazer tanto quanto os outros pensem e esperem que eu faça. Uma pessoa constrangida por ter tantas falhas, mas realista em ver as possibilidades para vencer! Preciso sim de muitas mudanças, afinal de contas minha história ainda está sendo escrita e ainda tenho longos capítulos a serem escritos. Sonho e acordo, caio e levanto, mas nunca desisto de tentar, mesmo que seja dificil. Quem sou eu? Acho que não existe uma resposta definitiva a respeito disso, porque talvez você pense algo a meu respeito que daqui há 1 semana não será mais o mesmo. Concluo então que se eu não sou capaz de me definir, você também não poderá fazer o mesmo, façamos o seguinte, caminhe comigo, ou continue a me observar de onde você está, ai lá no fim dessa estrada seremos capazes de dizer QUEM SOU EU!

sábado, 16 de fevereiro de 2013

Sinto falta



Houve uma época em que colecionávamos os famosos papéis de carta, alguns tinham até cheirinho e neles escrevíamos com muito capricho, caneta de brilho e alegria no coração. Folhas e mais folhas, escritas a mão ou datilografadas. Algumas eram seladas e enviadas, outras entregues em mãos. Amigos que renovavam a amizade por meio de papéis, namorados que se declaravam em meio a tantas linhas.
Há um tempo atrás, não tão distante assim, nossos telefones ficavam mais tempo ocupados, isso porque nos falávamos mais através deles. Lembro-me de passar 5 horas ao telefone com um amigo (acho que foi ele quem ligou kkk), sem um assunto definido, mas pra nós era importante ouvir a voz, a risada e ir falando até a garganta não aguentar mais.
E quando as cartas, tão pouco os telefones não eram capazes de fechar esse elo entre nós? Corríamos um para a casa do outro, nos encontrávamos nas praças ou na rua pra brincar até a lua nos dar boa noite.
Vivemos na era digital. Passamos horas conversando na frente de um computador, mas não sentimos a verdade do momento, do sentimento e das situações. Pelo contrário, pela internet laços de amizades são quebrados, porque nunca sabemos qual a intensidade das palavras digitadas e enviadas. E quando acontece de nos encontrarmos, lá estão as fotos sendo tiradas já pensando nos comentários, quando forem postadas.
Não temos mais aniversários e datas importantes anotadas em agendas, mas elas nos são lembradas pelas redes sociais. Antes contávamos quantos telefonemas ou visitas recebíamos em nossos aniversários, hoje contamos quantos nos mandaram um recadinho no facebook. Contávamos nos dedos quem eram nossos amigos e nos orgulhávamos disso, hoje nos orgulhamos de termos 1.000 amigos em nossas redes sociais.
Fato é, que através da internet nos reencontramos com pessoas tão distantes, mas ela também é capaz de distanciar as pessoas mais próximas.
Sinto falta desse tempo.
Que a era digital, o imediatismo, a correria do dia a dia, não tire de nós a alegria de nos comunicarmos e principalmente, nos relacionarmos de verdade e não sermos amigos, namorados e família simplesmente virtuais.
By Raquel Castro

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